Led – diodo emissor de luz
O diodo é um componente semicondutor: conduz sob certas condições, e não conduz em outras. Ele é produzindo a partir do silício (também pode ser de germânio) e uma parte é dopada por cargas positivas, e outras negativas – daí o nome lado P e lado N.
Para conduzir, devemos polariza-lo diretamente, isto é, tensão positiva no lado P (ou anodo) e tensão negativa no lado N (ou catodo). Assim, ele se comportará como uma chave fechada, permitindo a passagem da corrente. Caso contrário (polarizado inversamente), ele não conduz.
Além disso, é necessário também uma tensão mínima para que ele passe a conduzir, de 0,6V (silício) ou 0,3V (germânio). Ou seja, se tivermos uma rede 10V, na saída terá 9,3V, por causa da queda de tensão no diodo. Já na polarização reserva, também há um limite para que o diodo fique sem conduzir. Essa barreira (por exemplo -50V), quando extrapolada, faz com que o diodo feche contato e talvez até queime.
Ele pode trabalhar tanto em corrente contínua, quanto em alternada, lembrando que: se corrente alternada, durante o semiciclo negativo de tensão, o led ficará apagado e com tensão reversa sobre ele (cuidado para não passar da tensão máxima reversa).
O led nada mais é do que um diodo que emite luz quando polarizado diretamente. A sua tensão direta é geralmente muito maior do que a do diodo retificador simples, em torno de 3V ou mais, dependendo da cor do led.
A luz emitida por um led simples é monocromática e de baixa potência (60mW). Este tipo de luz é ideal para aplicações em decorações, pois pode-se facilmente variar a intensidade da luz emitida (variando a corrente do led) e a cor (há leds RGB, que misturam o vermelho, verde e azul para formar qualquer cor).
Sua aplicabilidade ainda é reduzindo, devido a sua baixa potência. Não convém utiliza-lo em iluminação pública, por exemplo. Mas para interiores, decorações, luminárias de leitura, spotlights, etc. o led é uma boa alternativa.